terça-feira, 26 de outubro de 2010

E a cidade (quem imaginaria?) se curva ao rio.
Seul conseguiu o que parece ser impossível para outras metrópoles mundiais.

O Projeto de Restauração do Cheonggyecheon despoluiu todo o canal do rio e criou diversos parques lineares, aumentando a quantidade de áreas verdes nas ruas da cidade.




Em 1999, o atual presidente da Coréia do Sul, Lee Myung Bak, prefeito de Seul na época, foi o responsável pela mobilização para execução da obra. Kee Yeon Hwang, urbanista convidado, desenvolveu o projeto de recuperação ambiental após realizar várias consultas à população após meses buscando alternativas para melhorar o tráfego.
A alternativa encontrada foi a construção de um semi-anel viário para desviar o tráfego da área do antigo viaduto.




A prefeitura criou um parque público de quase 6km de extensão e derrubou cerca de 600 mil toneladas de asfalto e concreto. Este foi reciclado para outras obras na cidade.





sexta-feira, 2 de julho de 2010

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Tá nervoso ?




MATERIAIS:

- 1 piscina de plástico de 1000L montagem prática;
- Aproximadamente 500L de água;
- 1 carpete verde 4m x 5m;
- 4 placas de isopor (0,5m x 1m);
- 4 banquinhos de armar;
- 4 varas de pescar de bambu;
- 1 rolo de nylon;
- 4 anzóis;
- 40 peixes em sacos plásticos transparentes com arcos na amarração;
- pedras;
- capim seco;
- um lasca de tronco de árvore;
- galhos de árvore;

- 4 chapéus de palha;
- arame.




Montagem:

-Estender o carpete de forma a ocupar toda a extensão da vaga mais uma parte da calçada;
-montar a piscina centralizada no espaço da vaga e sobre as placas de isopor, utilizadas com isolante térmico;
-colocar as pedra no seu interior e encher de água;
-Preparar com parte do capim, molhos e fixá-los na face externa da piscina voltada para a rua e parte das laterais, isso na posição vertical;
-o restante do capim pode ser espalhado, horizontalmente, ao redor da piscina e em toda a extensão do carpete;
-colocar os peixes, ainda dentro dos sacos, na piscina bem espalhados;
-preparar as varas com o nylon e os anzóis;
-espalhar os bancos ao redor:
-prender os galhos em um poste e utilizá-los para pendurar os chapéus e apoiar as varas;
-a lasca de tronco de árvore será utilizada como uma placa com a seguinte frase: “Tá nervoso?”. sendo esta fixada por arame, em uma parte mais elevada e visível como um poste, placa ou mesmo árvore.


Conceito:

A proposta do trabalho é questionar o conceito de que apenas os carros podem ocupar o espaço de uma de vaga na rua e que o pedestre não tem o direito de usufruir desse espaço que é público por natureza. Para tanto, o grupo deveria criar e executar uma intervenção em uma vaga qualquer e que fosse capaz de atrair o pedestre para esse espaço onde até então só havia carros.
O projeto do grupo objetiva ainda, contrastar o caos e o estresse da cidade grande com a paz e a tranqüilidade da pescaria. A intervenção busca recriar uma lagoa em meio ao concreto e o cinza urbano, proporcionando um ambiente calmo, onde o pedestre possa sentar, tirar os sapatos, colocar um chapéu de palha, esquecer dos problemas e pescar...



Execução:

Para uma melhor repercussão e interação do público com a intervenção, a proposta deve ser apresentada em um local e dia em que o fluxo de veículos e pessoas seja consideravelmente grande, no nosso caso a apresentação foi realizada em uma sexta-feira, em frente a um restaurante de renome na Av. Brasil, a 100m da Av. Afonso Penas e iniciou por volta de 16h30min e terminou às 22h00min. Basta assentar nos bancos, colocar o chapéu, tirar o calçado, se preferir, e começar a pescaria, ora vista o autor deve estar cansado e estressado com a montagem trabalhosa e também necessita relaxar. Logo, curiosos e interessados questionarão o fato, que deverá ser bem explicado. Estes serão convidados ou mesmo se prontificarão para uma calma pescaria em pleno centro de uma grande cidade. A partir daí o trabalho se torna auto funcional: a pessoa senta, relaxa, pesca e leva o peixinho para a casa como recordação, se quiser. No nosso trabalho optamos por doar os peixes, mas isso fica a critério do interventor. ...